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terça-feira, 16 de junho de 2020

O gosto e o sabor de Curitiba: coisas que influenciaram Curitiba a ser do jeito que é

Jardim Botânico
Curitiba é conhecida hoje como uma cidade modelo graças às soluções encontradas em seu processo de urbanização como transporte, praças e parques públicos. Quem chega como turista se deleitará em conhecer 24 ou 26 pontos específicos da capital que fazem parte do que o ex-prefeito Jaime Lerner chama de "pontos de acupuntura da cidade". Esses pontos podem ser percorridos a bordo de um ônibus panorâmico da Linha do Turismo. Essa Curitiba charmosa que o turista vê, começou no período militar na gestão 1971-1974 do então prefeito Jaime Lerner.

Morrinho artificial para "selfies" e fotografias do Jardim Botânico

A primeira sinalização de que as coisas iriam mudar na Terra dos Pinhais foi o fechamento da Rua XV de Novembro para o trânsito de veículos, fazendo dela a primeira rua exclusiva para pedestres do Brasil. Mas não foi sem oposição. Os comerciantes protestaram e muito contra a ideia. Lerner e a Prefeitura tiveram que ser espertos para depositar o material de calçamento no final da tarde de uma sexta-feira para driblar os protestos. Hoje quem reclamar da Rua das Flores pode ser internado como pirado.

Adesivo na porta automática de saída do Aeroporto destaca os ônibus tri-articulados e vende o peixe:
"Curitiba capital da Volvo na América Latina"
 

A próxima grande sacada do prefeito e até hoje a coisa que mais salta à vista do visitante brasileiro ou estrangeiro foi a criação e abertura de vias exclusivas para os ônibus urbanos baseados em dois eixos, um norte-sul e o outro leste-oeste. Essas vias levaram à terceira grande obra de Lerner e equipe: o sistema integrado de transportes.

Para entender como funciona o Sistema de Transporte de Curitiba, é necessário saber que existe diferentes modelos de ônibus para diferentes tipos de vias, tipos de terminais e tipos de linhas. São 275 linhas como a “expresso” que  usa ônibus biarticulados ou tri-articulados vermelhos; ônibus interbairros que são comuns ou articulados verdes; ônibus alimentadores comuns ou biarticulados de cor laranja e os ônibus rápidos – também chamados de “LIGEIRINHOS” – ônibus comuns de cor prata.

Programa de sábado na Rua das Flores

Há ainda linhas especiais como a Interhospitais e a já mencionada Linha do Turismo. Se não fosse pouco faz parte do sistema ainda o Sistema Integrado de Ensino Especial (SITES) que são ônibus que atendem às escolas para alunos especiais e com algum tipo de deficiência e partem de terminais do sistema.

Até as cores dos ônibus

Cada cor significa muito mais do que a preferência dos permissionários (ou melhor os permissionários não têm escolha). Os Expressos Vermelhos ligam os Terminais de Integração Urbanos (TIUS) ao centro da cidade. Os laranjas – ligam os Terminais aos bairros da região; os Interbairros ligam os diversos bairros sem passar pelo Centro de Curitiba e Ligeirinhos Prateados complementam as linhas expressas e interbairros.

Outra “tacada” de mestre no Sistema de Transportes Curitiba são os terminais. Os 21 TIUs são a alma do Sistema. Eles seguem uma tendência de acompanhar os eixos de Transporte (Norte-Sul e Leste – Oeste) dentro da cidade.

Do Terminal de Santa Cândida (Norte) ao Terminal de Pinheirinho (Sul) há cinco TIUs – entre eles há várias paradas a aproximadamente cada 400 metros. Entre o Terminal Capão da Imbuia (Leste) e o Terminal de Campo Comprido (Oeste), há dois TIUs passando pelo Centro da Cidade.

No final, pedreiras abandonadas viraram parques e atrativos como a Ópera de Arame; áreas de risco de alagação viraram parques com lagos como o Birigui, o Tangá e o Tingui. O Jardim Botânico com sua Estufa branca; o antigo Passeio Público ganhou o Monumento Árabe como vizinho. Tudo isso ajudou a dar a Curitiba um ar especial que mistura planejamento com bom gosto e a habilidade de valorizar pequena coisas com muitas placas e memoriais. Parte do que o visitante vê, é a capacidade de Curitiba se inventar, reciclar e apostar em ideias novas. A história dessa capacidade é antiga. 

Revitalização do Parque Histórico com retorno da estátua do Cacique Tindiquera

No seu começo, Curitiba foi terra de passagem. Primeiro como um pequeno povoado para abrigar bandeirantes que procuravam ouro no rio Atuba, local hoje pertencente a Pinhais onde está o Parque Histórico da Vilinha que por sua vez é sede da estátua do Cacique Tindiquera, que apontou para os portugueses a direção do atual centro da cidade. A Vilinha era um assentamento português com direito a seu próprio pelourinho o que liga Curitiba à escravidão. Depois como pouso para tropeiros como ponto de apoio na estrada que ligava Viamão (RS) a Sorocaba (SP) para escoamento de gado do Sul para o mercado de Sorocaba. Com a criação da Província do Paraná após a emancipação de São Paulo em 1853, o povoado passou à condição de Capital da nova província assumindo condição que era de Paranaguá. E assim o povoado cresceu dividido entre pecuária, mineração e extrativismo especialmente de madeira.

 A partir dos 1860, o Governo da Província, a Prefeitura de Curitiba e até a Câmara Municipal se empenharam em atrair imigrantes europeus para trabalhar a terra ao redor de Curitiba já que o antigo povoado crescia e o abastecimento era precário. Para isso foram criados os núcleos de imigração e assentamento para produção de alimentos.

Os poloneses foram o maior grupo e ocuparam áreas de terra separadas para receber colônias que ficavam a seis ou sete quilômetros do centro da atual Curitiba e de municípios da também atual Região Metropolitana. Com a expansão da cidade, logo as antigas colônias foram incorporadas à cidade. Exemplo de bairros que nasceram das colônias polonesas incluem o Pilarzinho, Abranches e Santa Cândida que fica no  extremo norte do eixo Norte-Sul do sistema de transporte tirado da manga de camisa de Jaime Lerner e equipe.

Colônia Angelina, Pilarzinho, Dom Pedro, Bela Vista e Santa Felicidade eram italianas. Santa Felicidade deve constar na lista de todo mundo que visite Curitiba como sede de enormes e já tradicionais e badalados restaurantes, centros culturais e outras  atrações neste local ítalo-curitibano-paranaense. Um desses centros de gastronomia é o espaço criado pela família Madalosso onde certo dia fui recebido pela Nonna Flora, matriarca da família em companhia de Neuso Rafagnin, também de família ítalo-gaúcho-(foz)iguacuense, que em foz do Iguaçu repete o sucesso gastronômico dos imigrantes italianos no Paraná. 

As diversas colônias históricas de Curitiba, não estavam tão bem divididas e muito menos segregadas. Embora os poloneses predominassem em várias regiões, havia colônias alemães e italianas vizinhas e nos mesmos futuros bairros.  

A primeira colônia polonesa estabelecida no Sul do Brasil ocupou a área que hoje é o bairro do Abranches onde estão atrações como a Ópera de Arame e a Pedreira Paulo Leminski nome que honra a memória do poeta paranaense, curitibano-polonês, que falava francês, inglês, espanhol, japonês, latim, grego e parece que tudo menos polonês. Coisas de Brasil! Coisas de Curitiba! Mas sobre Leminski não falar polonês se deve ao fato dele ser mestiço, filho de pai de sangue polonês com mãe de descendência portuguesa e indígena. É como se afirma por aí, "filhos falam a língua que a mãe fala". 

Este polonês de Curitiba tinha uma paixão por coisas japonesas. Na lista dessas coisas japonesas estava a língua, o judô, a poesia estilo haiku e até escritores japoneses como Yukio Mishima. Entre as obras de Leminski pode-se incluir a tradução do poema "Sol e Aço" de Yukio Mishima e uma biografia do monge zen-budista Matsuo Bashō, ambos descendentes de samurais.

Não dá para visitar o Parque das Pedreiras e a Ópera de Arame sem saber que os dois estão localizados no histórico Abranches. Foi neste mesmo Abranches que em uma manhã de 1884, dois colonos poloneses cuidavam do campo de trigo quando três crianças se dirigiram a eles e pediram algumas ramas do cereal. Ainda bem que deram as espigas às crianças.Foi só depois de atenderam ao pedido dos três meninos de fora que os agricultores descobriram que eles eram  Dom Pedro, Dom Luiz e Dom Antonio, filhos da Princesa Izabel e o marido Conde D'Eu que estavam em Curitiba para a inauguração do trem Paranaguá-Curitiba ou Curitiba-Paranaguá e visitarem fábricas, escolas, colônias modelo e outros "atrativos" da cidade.


Em um sábado de calor criança curitibana trava diálogo
com um quero-quero no Jardim Botânico

O povo de Curitiba

Os paranaenses dos outros 398 municípios acusam os curitibanos de serem frios e silenciosos. Há um jeito de ser, um jeito de se vestir, certas modas, estilos que são bem curitibanas. Hoje a cidade é local de residência de brasileiros de todos os estados, de estrangeiros de dezenas de países que vem à Curitiba por vários motivos. Trabalhar nas indústrias locais é um deles. Um dos títulos da cidade é ser a Capital Sul-Americana da Volvo, a fabricante daqueles  ônibus vermelhos. Mas há também Renault, Citröen e outras multinacionais.

A vida dos curitibanos de descendência estrangeira nem sempre foi fácil. Com o passar do tempo, nos anos 1930, a população da capital paranaense falava diferentes línguas: português, italiano, alemão polonês, francês, ucraniano e mais recentemente, japonês e árabe. O português era uma língua franca de comunicação entre as diferentes colônias em diferentes níveis de eficiência. As colônias mantinham igrejas, escolas, currículos, clubes e associações em seus idiomas. Foi nas décadas de 1930 e 1940 que o Brasil viu nascer a intolerância não tanto contra os estrangeiros em geral mas contra estrangeiros que não falassem português. Pior ainda, contra os núcleos de línguas estrangeiras representadas pelas escolas, igrejas e colônias dos imigrantes.

Em 1937, foi lançada uma "Ação Nacionalizadora" nos Estados do Sul, uma política do Governo Getulio Vargas, que começou em Curitiba após a posse do General José Meira de Vasconcelos como comandante da 5ª Região Militar e da 5ª Divisão de Infantaria. Santa Catarina, um estado com forte imigração europeia é parte da 5ª Região até hoje. Numa boa, o general aceitava aqueles colonos como cidadãos moradores de Curitiba e da 5ª Região como cidadãos brasileiros com um porém: "brasileiros divorciados da unidade cultural da Nação". E numa não tão boa, como verdadeiros tumores na sociedade. Como descreve o tenente nordestino Hugo Bethlem em seu livro de 1939:  O Vale do Itajaí. Jornadas de Civismo:

"Cinqüenta anos de República irresponsável e alguns anos de descuido do Império permitiram que os núcleos de colonização estrangeira se transformassem em verdadeiros quistos raciais; ameaçadores de nossa soberania, centros de divulgação e irradiação de ideais alienígenas, soluções de continuidade do espírito nacional". Afirma-se em obras da época que o general se desesperou em seu primeiro 7 de setembro na capital paranaense. Havia um bom público na rua para ver o desfile. Mas não havia aquela vibração, aquela folia que se verificava nos desfiles em sua Paraíba natal. O motivo era aquela presença de colonos que mal sabiam português. As autoridades enxergavam naquilo um ninho para o nascimento de futuros traidores.

Foi o fim da paz das colônias de Curitiba, do Paraná, de Santa Catarina e por meio de outros atores do Rio Grande do Sul.  Aí começou o clamor, o ranger de dentes e a perseguição de todos os colonos. Isso levou ao fechamento de escolas, de clubes, de igrejas e a proibição de falar qualquer idioma estrangeiro.

Imaginemos a cena e digamos que você seja hoje um brasileiro que mora em Tóquio, Beijing, Boston ou Orlando, que você seja membro de uma comunidade brasileira e que de repente recebe a notificação que está proibido falar português. Quem abrir a boca deve fazê-lo em   japonês, chinês ou inglês! Quantos traumas essa proibição causou! Há quem se habilite a dizer que isso influenciou o jeito curitibano de ser.

Frieza

Há quem diga também que o curitibano é frio por causa do clima do planalto de mais de 900 metros de altura comparado com locais ao nível do mar. E que por causa do clima e das etnias diferentes os munícipes seriam frios.  

Mesmo hoje em época de coronavírus, piadas sobre a frieza do curitibano ainda são inventadas. Alguém publicou em redes sociais: "Queira Deus que o vírus já passe junto com o distanciamento social obrigatório de um metro e meio entre pessoas para que o curitibano possa voltar aos três metros normais de distanciamento". A piada é compartilhada e arranca boas risadas. Mas não é verdadeira a afirmação.

Basta ir à noite às centenas de bares, restaurantes em toda a capital mas com destaque para a Rua 24 Horas, ao Largo da Ordem no Centro Histórico próximo ao Bar do Alemão cujo dono, Jorge Tonatto não é alemão; ao memorial de Curitiba, à Ópera de Arame hoje sob administração privada com sua área tradicional de show no espaço tipo teatro, além de um novo espaço esculpido debaixo do teatro original e até no lago da pedreira com direito a banda de música se apresentando um palco flutuante, como se fosse uma mini balsa. O povo se aglomera. Prova de que o curitibano não é fã de distanciamento social é o trabalho que a secretária municipal da Saúde, Márcia Cecília Huçulak, tem para controlar as baladas de Curitiba à noite e finais de semana.

Curitiba e seus memoriais

Especialmente graças aos prefeitos criativos Jaime Lerner e Rafael Greca a cidade tem uma cultura de valorizar eventos, fatos, ocorrências,visitantes e as comunidades que contribuíram para fazer de Curitiba o que é hoje. No dia 5 de julho de 1980, o papa João Paulo II, chegou em Curitiba e reuniu uma multidão tão grande, de todas as raças possíveis que ele comparou o evento de Curitiba com o Dia de Pentecostes. Para registrar a visita do primeiro papa polonês a uma cidade brasileira que recebeu tantos poloneses a prefeitura de Curitiba criou o Bosque do Papa (1980) dedicado  à memória do papa e de congraçamento com os poloneses. Outros espaços pertencentes à mesma família incluem  o Bosque Italiano (1993); Bosque de Portugal (1994); Bosque Alemão (1996); Praça do Japão (1962);  Portal Italiano (1990); Memorial Ucraniano (1995); Memorial Árabe (1996) e a fonte de Jerusalém. Embora não seja um parque ou bosque, em 2011 foi inaugurado o Museu do Holocausto muito apropriado para a cidade que recebeu judeus que foram vítimas da perseguição nazista muitos dos quais chegaram ao Brasil vindo da Polônia ocupada pelos nazistas entre eles os antepassados do prefeito criativo Jaime Lerner


Escultura de Elvo Benito Damo: aqui tem pinhão!

Parece que falta um monumento à memória guarani. Mas parece que não faz falta um memorial físico aos primeiros habitantes. O nome guarani da cidade já é um monumento. Não é à toa que tudo em Curitiba lembra pinhal,  pinhais, pinhão, pinheiro, pinheirinho, araucária, gralha azul protetora dos pinheirais que ao comer os frutos espalha as sementes do pinheiro do Paraná. Tudo isso está incluído na palavra curiti(ba). Não é preciso ir às origens tupi-guarani do século 17 para saber o que significa Curitiba. Basta que nos dirijamos à língua guarani atual tanto a variedade falada no Paraguai no dia a dia como a dos originários guaranis que ainda vivem em Curitiba, na RMC e no litoral. Nessa língua ancestral, o pinheiro, a árvore, se chama kyri'y (kurii). A palavra plantação ou coleção se diz "ty". Portanto para os guaranis a região que para nós hoje é a capital do Paraná, para eles era uma grande aglomeração de pinheiro ou uma grande kyri'yty ou ainda uma kyri'yty guasú (guasú=grande) ou kyri'ytyva, um lugar onde havia painheiros. E foi debaixo e ao redor desses pinheirais que se formou a cidade de Corytyba sob a proteção de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais que também possui um memorial na capital do Paraná.

Na praça em frente à Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, há uma estátua do Cacique dos Tinguis acompanhado de seu porco do mato de estimação ou talvez seu caititu de guarda. De boa índole, segundo a placa de mármore, o índio anuncia para alguém: "Aqui! Muito Pinhão!". Parece  que isso foi um erro muito grande do cacique dar com a língua nos dentes e espalhar que a terra era rica em pinhão. Deu no que deu. A estátua foi feita pelo escultor Elvo Benito Damo em 2018 para comemorar os 325 da fundação de Curitiba.

Placa indica local do antigo Pelourinho de Curitiba (Câmara Municipal).
Atrás se ver as Arcadas do Pelourinho também conhecido como Mercado das Flores 

A Curitiba Negra

Fundada por portugueses que subiram a serra em busca de ouro, Curitiba entra no roteiro das cidades brasileiras que tiveram escravos. Na lista dos imigrantes na categoria "contra a vontade" ou involuntária, o elemento afro-brasileiro está presente na capital do Paraná. Na região central, na área do Paço da Liberdade, há um prédio que chama a atenção de quem passa pela Praça pela sua beleza. O edifício foi sede da Prefeitura Municipal  de Curitiba. Hoje é parte do Patrimônio Nacional declarado pelo IPHAN. Uma estátua e uma placa de bronze na Praça José Borges de Macedo, o primeiro prefeito de Curitiba, marcam o começo de um roteiro da Curitiba afro-brasileira que está sendo construído. A estátua está em uma fonte que se chama Maria Lata d'Água. A escultura foi inaugurada em 1996.

Fonte Maria Lata d'Água

Aqui a obra se abre para três fatos: primeiro, a obra é uma reprodução da escultura "Água para o Morro" do paranaense filho de alemães com austríaco nascido em Paranaguá  Erbo Stenzel de 1944. A escultura que retrata o sofrimento de uma mulher negra brasileira que com um balde d'água na cabeça transporta água até sua casa. Segundo, a escultura é uma homenagem à sambista e passista Maria Mercedes Chaves, conhecida como Maria Lata d'Água que desfilava no carnaval do Rio de Janeiro com uma lata de 20 litros sobre a cabeça. O terceiro fato é que a Maria Lata d'Água do Rio e do Samba inspirou o samba  de carnaval Lata d'Água (Lata d'água na cabeça lá vai Maria) composta por Candeia Júnior e Luis Antônio.

Na mesma praça, uma placa de bronze ao pé de uma árvore marca o local onde foi erguido o pelourinho de Curitiba. A placa diz:

"Neste lugar em 4 de novembro de 1668 foi levantado o Pelourinho da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais por Gabriel de Lara, Capitão mor e procurador do Marquês de Cascais, senhor das Terras da Capitania de Paranaguá. Placa comemorativa mandada fazer pela Municipalidade de Curitiba sendo prefeito o eng. Omar Sabbag. 4  XI 1968

 


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