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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Encontros na natureza mas evite o candiru ( Por que se chamam Vandellia cirrhosa, Vandelia sanguinea?)

Há uma série de espécies de pequenos bagres que atendem ou foram apelidados pelo nome de Vandellia. São o Vandellia balzanii, Vandellia beccarii, Vandellia cirrhosa, Vandellia plazaii e Vandellia sanguinea. Como um ótimo ex-guia de turismo da Amazônia, na região do Alto Solimões, não me pergunte por quê ou,  caso você me pergunte, sou eu quem lhe pergunto: você desconfiaria de algum motivo especial para que duas espécies de Vandelia se chamem, respectivamente, cirrhosa e sanguínea? Eu não gosto desta história de cirrose.

Bem, acrescento mais um nome para este pequeno siluriforme ou bagre. Ele é chamado também de playboy do Solimões. Esse nome é sem dúvida muito usado na Ilha de Aramaçá, perto de Tabatinga (AM), dizem que Jules Vernes, mencionou esta esquecida ilha brasileira em um de seus livros. O dito cujo silúrio tem um costume de se enfiar, penetrar no canal ou uretras humanas, ou de qualquer outro mamífero. Ele entra também em qualquer outro orifício - e eu nem estou pensando no orifício que você está pensando. Estou pensando em guelras de peixes, orelhas de animais ou gente etc. Segundo o Chuço, um senhor que hoje deve estar com uma idade boa, metade das meninas da região perderam a virgindade devido a acidentes uretrais causados pelo Vandellia.

Mas muitos homens também se esqueceram do perigo, tiraram o pinto para urinar debixo da linha d'água e de repente sentiram a investida do candirú (nome dele) que tentava subir a uretra pelo interior do pênis. Como o peixe não consegue ir muito longe, ele fica entalado. Não vai pra frente. Não retorna por causa das espinhas que se abrem quando são puxadas para fora. A vítima urra de dor. Os médicos civilizados que vem de São Paulo, Brasília, Bogotá ou Lima não estudaram nada sobre cirurgias para resgate de candiru. 

Pelo menos um médico que veio de Bogotá desmaiou quando eu levei um paciente e ele perguntou, ao ver o rapaz, brasileiro, sangrando e chorando. Que tiene él? Eu respondi: ele está com um peixe dentro do pinto. O médico não aguentou. Coloco aí a foto de um candirú papa canal urinário para que você saiba. Viu? A foto neste link. onde médicos e cientistas internacionais falam do candiru. Se quiser ler um pouco mais sobre o candiru, desta vez com uma visão de pescador vá em frente, eu fico. 


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

As Cataratas do Iguaçu e seus ilustres visitantes: recuperando um editorial



O texto abaixo é um de dois editoriais que escrevi para a Gazeta do Iguaçu no final de 2001. Eu gostei de reencontrá-los. Pô, eu era mais maluco na época! Preciso recuperar minha maluquice. Espero que você goste: 

Editorial

As Cataratas do Iguaçu são uma catedral. Mais sagradas do que a mais sagrada catedral. Prova disso, é o domínio absoluto que as Cataratas exercem sobre todos os mortais que a visitam. Ontem foi a vez de Bill Clinton. Quando nossa reportagem pediu que o ex-presidente dos EUA, comparasse as Cataratas do Iguaçu com as Cataratas de Niágara, ele respondeu: “incomparáveis”. Isso foi dito por um norte-americano. Por um ex-presidente do país mais poderoso do mundo.

Com a exceção do trade turístico local, com exceção dos administradores do turismo local, o mundo todo reconhece a soberania incontestável das Cataratas do Iguaçu no Reino das Águas do Planeta. Por que Clinton disse que Iguaçu e Niágara são incomparáveis? Primeiro pela sua beleza. Iguaçu, a rainha, é uma Deusa natural. A natureza, nelas, reina absoluta. As Cataratas reinam absolutas. Quem quer que passe diante de sua glória, sai renovado. Aliviado. Com um grande sorriso estampado no rosto. Por quê?

Porque as Cataratas se bastam. Daí elas podem dar. Elas não necessitam que Eleanor Roosevelt, Bill Clinton, Tony Blair ou qualquer outro ocupante temporário de trono ou cadeiras presidenciais, venham dizer que são belas. Elas se bastam. Elas sabem que são belas. São as únicas. É o visitante quem tem que estar consciente de seu privilégio de render-se ao seu orvalho, seu vapor, seu arco-íris. 

E então, por que a dificuldade de vendê-las no mundo? Sem dúvida não é uma deficiência das Cataratas. É uma deficiência nossa, de todos aqueles que moramos na Terra das Cataratas e especialmente daqueles que são responsáveis pela sua divulgação. Falta-nos entender  que as Cataratas bastam-se a si mesmas. São bonitas e belas para si próprias.

Falta-nos desenvolver uma amor que queime; um amor que nos encha de um êxtase quase religioso. É a espécie de amor que os guaranis sentem pelas Cataratas quando celebram a “mandu’á porã”, a cerimônia da lembrança. Da lembrança dos tempos velhos quando as Cataratas eram consideradas (pelos incivilizados) como uma Deusa – um lugar sagrado.

É este amor que devemos recuperar. Nós, os donos da casa, primeiro. Depois o resto do mundo.  Ao contrário nos vemos hoje como uma cidade que vê as Cataratas como fonte de dinheiro. Só isso. Nós, (civilizados) só vemos dinheiro nas quedas d’água. Por isso queremos tornar as nossas Cataratas iguais as de Niágara. Sabe para quê?  Para que um dia, um outro Clinton venha e diga: não há diferença. As duas são iguais. As duas comercializadas. As duas foram prostituídas. Nas duas, a Natureza foi reduzida. Nesse dia, até a nossa “vantagem competitiva” terá se esvanecido.            


9 setembro de 2013

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Existe uma ecologia oculta






Esse foi o título do artigo principal da Revista Sophia, uma publicação da Sociedade Teosófica do Brasil. Em destaque a constatraças à grave crise ambiental que vivemos, que preservar de maneira utilitária e antropocêntrica estava ultrapassada. 
Esse foi o título do artigo principal da Revista Sophia, uma publicação da Sociedade Teosófica do Brasil. Em destaque a constatraças à grave crise ambiental que vivemos, que preservar de maneira utilitária e antropocêntrica estava ultrapassada.


O interesse da Ecologia deixou de ser unicamente preservacionista. Transcendem as questões de qualidade de vida e sobrevivência humanas.

Qualidade de vida para todos é o clamor. Para homens, mulheres, crianças, animais, plantas, répteis. Não somos mais donos do mundo. Talvez nunca fomos. É nessa linha onde estamos inseridos com a ecologia profunda, o que eu chamo de "ecoprofundeza", que leva a uma ecofilosofia, ecosofia, ecologia-espiritual, a ecopsicologia, à ecopsicologia e às ecoterapias.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Pode haver tsunami no Atlântico e que afete o Brasil?

Meu propósito aqui não é assustá-lo ou assustá-la. Mas é antes aproveitar a situação para esclarecer. Embora a costa do Brasil esteja longe do encontro das placas tectônicas da América do sul com a placa africana (mapa), nós e todos os moradores da costa africana, do caribe e até dos estados Unidos corremos o risco de ter uma megatsunami. A ameaça ná vem extamente do encontro das placas e da violência dos movimentos entre elas. O que chama a atenção de cientistas de todos os países que margeiam o Atlântico é o vulcaão la Cumbre Vieja na Ilha de La Palma, Canárias. Se este vulcão explodir, há a possibilidade de que uma face da montanha se desmorone e caia no mar. Para que você comece a pesquisar o assunto, sugiro este vídeo que tem uma animação do que aconteceria se esse vulcão explodisse e a estrutura que o segura viesse a desmoronar e ser jogada no mar. Ele - o vídeo - lhe levará a muitos outros. Interessante é que no catálogo mundial de vulcões aparece o Brasil. Isso mesmo! O vulcão brasileiro fica na Ilha de Trindade (mapa) onde em 2010 a Marina do Brasil instalou a Estação Científica da Ilha da Trindade (ECIT). A última erupção na ilha ocorreu há 50 mil anos ontem, em tempo geológico. Veja também artigo sobre a ECIT. O primeiro mapa é da USGS e o encontrei neste blog em inglês de geologia para leigos e leigas.

Proposta no ar: IPG em vez de PIB

Li recentemente aqui que executivos americanos embolsaram milhões de dólares antes da crise financeira. Me lembrei de um especialista gaúch...